DIREITOS HUMANOS E IMPRENSA

O ARTIGO A SEGUIR VAI MOSTRAR COM INFORMAÇÃO ABERTA, COMO SE FORJAM ACUSAÇÕES, SEGUNDO A CONVENIÊNCIA DO MOMENTO E PRINCIPALMENTE DOS INTERESSES DE PESSOAS. 

NATURALIZAR COMPORTAMENTOS VIOLENTOS É UM RISCO QUE PODE ATINGIR QUALQUER UM DE NÓS E GENERALIZAR  CONDUTAS COM PUBLICAÇÃO DE MATÉRIAS TENDENCIOSAS, OBSTRUÇÃO DO DEBATE SAUDÁVEL NA BUSCA DE SOLUÇÕES, USO DE ARTIFÍCIOS ESPALHANDO MENTIRAS E ÓDIO CONTRA QUALQUER CATEGORIA PROFISSIONAL É INTELECTUALMENTE DESONESTO.

A SELETIVIDADE DE OPINIÕES COM APAGAMENTO DE COMENTÁRIOS FEITOS NO NOTICIÁRIO, JUSTAMENTE PARA O ESCLARECIMENTO DO PÚBLICO QUE TEM O DIREITO À INFORMAÇÃO ISENTA É MAIS QUE DESONESTIDADE: É BANDITISMO MESMO.

MUITO SE FALA EM MANIPULAÇÃO DA INFORMAÇÃO, MONOPÓLIOS DA INFORMAÇÃO, REGULAÇÃO DAS MÍDIAS, MAS, COMO FICA A ÉTICA DO JORNALISMO, SE ALGUNS DE SEUS PROFISSIONAIS AO INVÉS DE INFORMAR, DEFORMAM, DETURPAM, MENTEM E PRATICAM O JOGO SEM REGRAS CONTRA QUEM PENSA DIFERENTE?

NÃO SE ILUDAM: SÓ TEREMOS IMPRENSA REALMENTE LIVRE, QUANDO TODOS TIVEREM O DIREITO À VOZ, NÃO APENAS O RÓTULO DE “LIVRE”.

OS CASOS DE GRANDE REPERCUSSÃO E QUE RENDEM ENORME VISIBILIDADE NAS REDES SOCIAIS, PRECISAM SER ESCLARECIDOS  DE FORMA TÉCNICA, LEGALISTA, SEM AS PAIXÕES QUE ILUDEM AS PESSOAS NA PRÁTICA DESONESTA DE MANIPULAÇÃO.

UM DOS DIREITOS HUMANOS É O ACESSO À INFORMAÇÃO, SEM “OPINIÕES” DE PESSOAS QUE NÃO ENTENDEM NADA DO TEMA, EMBORA ALGUNS SEGMENTOS QUE SE DIZEM DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS, NÃO BUSQUEM OUTRA COISA SENÃO ESSA SÓRDIDA VISIBILIDADE, SEM QUALQUER ESCRÚPULO OU PREOCUPAÇÃO COM O BEM-ESTAR DAS VÍTIMAS E SUAS FAMÍLIAS.

A ÚNICA EXCEÇÃO QUE SE FAZ É QUANDO A “VÍTIMA” DO PODERIO DO ESTADO TAMBÉM CONSIGA A TAL “VISIBILIDADE”, POIS NESSE CASO, ELA SERÁ INCENSADA E HOMENAGEADA À EXAUSTÃO, DESDE QUE LEVE “DE CARONA” O NOME DESSES SEGMENTOS QUE BUSCAM APENAS A NOTORIEDADE QUE NUNCA VÃO ATINGIR, PORQUE SÃO ABUTRES. NECESSÁRIOS EM OCASIÕES ESPECÍFICAS, MAS NINGUÉM OS SUPORTA.

SOBRE A REALIDADE DO QUE ESTAMOS EXPONDO, DEIXAREMOS UMA PERGUNTA A SER RESPONDIDA, DEPOIS DE TODA A EXPOSIÇÃO QUE REDES DE DUVIDOSA “PROTEÇÃO” DE DH, NA ÂNSIA MIDIÁTICA TEM FEITO VÁRIOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO.

O JULGAMENTO DE QUALQUER PESSOA É IMEDIATO SEM DIREITO À DEFESA?

VAMOS MOSTRAR ALGUNS CASOS EMBLEMÁTICOS DA NECESSIDADE DE VISIBILIDADE DISFARÇADA DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS.

Exemplo clássico desse tipo de atuação vem do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana – CONDEPE, que deu posse a um suposto defensor de DH, Luiz Carlos dos Santos, como CONSELHEIRO, sabendo que o mesmo está metido em uma história gravíssima, quando tentou obter 10 mil reais por meio de sórdida chantagem contra um guarda civil em Cotia. Eis o caso:

publicado em 07/07/2011 às 06h46: atualizado em: 07/07/2011 às 10h17

Ouvidor dos Direitos Humanos é preso
por suspeita de extorsão em Cotia

Ele é acusado de cobrar R$ 10 mil para um guarda metropolitano acusado de abuso sexual

Guardas Civis Metropolitanos de Cotia, na Grande São Paulo, prenderam no início da noite desta quarta-feira (6) um ouvidor dos Direitos Humanos, acusado de extorquir um agente da Guarda está sendo investigado por violência sexual contra uma menor de idade.

O ouvidor dos Direitos Humanos procurou o agente da Guarda e cobrou R$ 10 mil para que uma suposta matéria feita pela TV Record sobre o caso não fosse ao ar. O agente ofereceu R$ 3.000, mas armou um flagrante no dia da entrega do dinheiro.

Agentes da Guarda Civil Metropolitana filmaram a entrega do suborno as conversas sobre a suposta matéria. Juntamente com a Policia Civil, os guardas prenderam o ouvir, sob a acusação de extorsão. A ocorrência está sendo registrada na Delegacia de Cotia.

O PROCESSO CONTRA O “OUVIDOR DE DIREITOS HUMANOS” E “CONSELHEIRO” DO CONDEPE, SE ARRASTA FAZ 5 ANOS, COM JULGAMENTO DE 1ª INSTÂNCIA MARCADO PARA AGOSTO PRÓXIMO. INTERESSANTE QUE NO SEU PRÓPRIO CASO, O OUVIDOR DE DH E CONSELHEIRO DO CONDEPE ESTÁ TENDO DIREITO A UM PROCESSO, COM TODA A DEFESA CONSTITUCIONAL E MAIS: SEM PRESSA! VEJAMOS O CASO EM QUE ESTÁ ENVOLVIDO, DE EXTORSÃO DE UM GUARDA CIVIL DE COTIA. 

Processo:
0009565-37.2011.8.26.0152 (152.01.2011.009565)
Classe:
Ação Penal – Procedimento Ordinário
Área: Criminal
Assunto: Extorsão
Local Físico: 05/02/2016 00:00 – Serviço de Máquina – Cumprimento AUD
Distribuição: 07/07/2011 às 12:35 – Livre
Vara Criminal – Foro de Cotia
Controle: 2011/004808
Dados da delegacia
Documento Número Distrito policial Município
Auto de Prisão em Flagrante 4912/2011 Delegacia de Polícia de Cotia Cotia-SP
Ofício 1026/2011 Delegacia de Polícia de Cotia Cotia-SP
Partes do processo
Autor: Justiça Pública
Réu: Luiz Carlos dos Santos
Exibindo 5 últimas. >>Listar todas as movimentações.
Movimentações
Data Movimento
04/02/2016 Despacho
A defesa não comprova, na resposta de fls. 127/129, qualquer das hipóteses previstas no artigo 397 do CPP, de modo que deve o processo seguir adiante.
Para a audiência de instrução, debates e julgamento, na qual também será realizado o interrogatório do réu, designo o dia 23/08/2016 às 15:15h.
Intime-se o acusado.
Intime-se a defesa.
Intime(m)-se a(s) vítima(s).
Intimem-se e requisitem-se as testemunhas arroladas na denúncia, que são as mesmas da defesa.
Dê-se ciência ao MP.
Cotia, d.s.
16/12/2015 Designada Audiência de Instrução, Debates e Julgamento
Instrução, Debates e Julgamento
Data: 23/08/2016 Hora 15:15
Local: Vara Criminal e Anexo da Infância e Juventude
Situacão: Pendente
17/07/2015 Conclusos para Despacho
fila da conclusão – réu solto
17/07/2015 Defesa Prévia Juntada
Juntada a petição diversa – Tipo: Defesa Prévia em Ação Penal – Procedimento Ordinário – Número: 80000 – Protocolo: FCOA15000511143
16/07/2015 Recebidos os Autos do Advogado
Tipo de local de destino: Cartório
Especificação do local de destino: Cartório da Vara Criminal

ESSE É O PERFIL DO “CONSELHEIRO” DO CONDEPE, UM INDIVÍDUO, QUE MANTÉM UMA ONG EM COTIA, SOB DENOMINAÇÃO DE “OUVIDORIA”, “DENUNCIANDO” E ALARDEANDO ACUSAÇÕES CONTRA POLICIAIS, QUANDO ELE PRÓPRIO RESPONDE CRIME DE EXTORSÃO, EM CASO ONDE TERIA USADO DE CHANTAGEM CONTRA UM AGENTE PÚBLICO, PARA NÃO O EXPOR NA IMPRENSA, SEGMENTO ONDE ALARDEIA TER “PODER”.

É nojento o caso em sí mesmo, mas há outros, muito piores entre as costumeiras acusações do “conselheiro”:

O CASO DO SOLDADO NASCIMENTO

No dia 13 de junho de 2010, o pintor e serralheiro Juliano de Assis Camargo, de 24 anos, saiu de casa e nunca mais voltou. Em 2008, ele foi acusado pelo PM Julio Cesar de Lima do Nascimento, do 42° batalhão (Osasco), por tentar roubar a moto do policial. Depois de ficar um ano e meio preso, o Ministério Público retirou a denúncia contra Juliano e, em seguida, ofereceu denúncia contra o PM por falso testemunho. Dois anos depois e um mês antes de seu desaparecimento, Juliano teria encontrado na rua com o PM Julio Cesar, que segundo testemunhas, deu-lhe uma surra. Internado com traumatismo craniano, o jovem desapareceu dias depois de deixar o hospital

Na época dessa denúncia feita pelo defensor de DH Luiz Carlos dos Santos contra o soldado da PM, JULIO CÉSAR LIMA DO NASCIMENTO, foi o próprio Luiz Carlos quem teria orientado parentes do suposto pintor, que já havia baleado o policial no episódio da falsa tentativa de roubo da moto deste, a procurarem o CONDEPE.

Hoje preso em Presidente Venceslau, Luiz Carlos assumiu que faz parte do bando da facção PCC.

Como CONSELHEIRO DO CONDEPE, Luiz Carlos dos Santos, que sempre procurou ganhar notoriedade, encontrava nas acusações contra policiais e outros agentes de Segurança Pública, terreno fértil para sua atuação midiática em veículos de pouca ou nenhuma representatividade.

A INVESTIGAÇÃO DA MORTE DO SOLDADO NASCIMENTO DEPOIS DAS ACUSAÇÕES E O QUE FEZ O CONDEPE

Na verdade do que consta de inquérito policial instaurado por determinação do Ministério Público de São Paulo, em julho de 2011, o SD NASCIMENTO era um alvo dentro da PM desde dezembro de 2006, quando atuando no Embu, tinha flagrado 10 policiais de sua unidade, o 36BPM, em roubo de carga e teve de ser transferido de batalhão, porque os policiais envolvidos no roubo prometeram vingança. A Corregedoria constatou a gravidade da situação contra o SD NASCIMENTO e indicou a necessidade de transferência do policial que foi mandado para Osasco, no 42BPM.

Cerca de 2 anos depois desses fatos, o SD NASCIMENTO foi alvo de tentativa de roubo por JULIANO CAMARGO, o mesmo indivíduo que nas “explicações” de Luiz Carlos, seria pintor/serralheiro. Fato é que tentou roubar a moto do policial, o baleou e foi por ele também alvejado, ambos atendidos no mesmo estabelecimento hospitalar em Cotia. Ou o roubo teria sido o pretexto para eliminar o SD NASCIMENTO?

História estranha essa. Teria alguma relação com a prisão de policiais no Embu em 2006?

Alguma movimentação da imprensa, especialmente de emissora de televisão ligada a grupo religioso e onde o “conselheiro” do CONDEPE manteve alguns “amigos” e o MP de Cotia pede a liberdade para JULIANO, que estava preso, oferecendo denúncia contra o policial, por suposta fraude no auto de prisão em flagrante, quando da tentativa de roubo sofrida!

Em 2010, quando o policial ainda está sob cuidados médicos, sendo encaminhado para cirurgia a fim de recuperar os movimentos das pernas, JULIANO desaparece. Após ter sido baleado nas costas pelo suposto “pintor/serralheiro”, submeter-se a cirurgias e intenso tratamento de fisioterapia, o SD NASCIMENTO retorna às atividades no 42BPM, em Osasco, fica sabendo do sumiço de seu agressor e de um processo administrativo que foi instaurado em seu desfavor, pelas acusações de parentes de JULIANO, encampadas por Luiz Carlos. A instauração é ordem do comandante do 42BPM o tenente coronel HENRIQUE DIAS, conhecido como Major HD, o mesmo que comandava interinamente o 36BPM de Embu, em 2006, quando o SD NASCIMENTO flagrou companheiros de farda em roubo de uma carga de carnes/frios.

Distraído, HD é gravado durante quase 2 horas pela advogada do SD NASCIMENTO, quando esqueceu ligado o telefone celular, depois de breve contato com esta. O conteúdo da gravação é entregue ao GAECO-MP-SP que determina ao delegado seccional de Osasco a instauração de inquérito, tendo o SD NASCIMENTO como vítima, enquanto o coronel figura na investigação como “AVERIGUADO”.

O policial é intimado a depor, no dia 3 de agosto de 2011 e morre alvejado por 18 tiros de dois tipos de calibre, um mês depois, em 4 de setembro.

A quem interessava a morte desse policial? no seu depoimento, ele declara o envolvimento do comandante em roubo de cargas e grupos de extermínio, mas isso, não interessa ao “ouvidor” que tudo fez para incriminar um inocente, mantendo até hoje as acusações sem uma única prova, como se o SD NASCIMENTO, fosse realmente um “bilão”.

A ONG antes desativada e sem qualquer credibilidade, ganhou um novo “espaço”, com o nome do desembargador Malheiros, que é amigo do “ouvidor” Luiz Carlos dos Santos de longa data, amizade festejada entre várias personalidades ano passado, exibida no site da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania:

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, José Renato Nalini, também estava presente à cerimônia. Momentos antes, ele foi agraciado com título de cidadão de Cotia. Nalini proferiu palestra sobre a criação das audiências de custódia no Estado de São, que possibilita a apresentação do preso a um juiz em menos de 24 horas de sua detenção. Uma das contribuições, segundo o presidente do TJ, é diminuir a superlotação dos presídios por fixar penas alternativas, nos casos menos graves.Luiz Carlos dos Santos, presidente do CODH e coordenador do Observatório Regional dos Direitos Humanos, falou sobre a chacina de Osasco e Barueri e pediu um minuto de silêncio em respeito às vítimas. Entre outros homenageados, estavam os desembargadores Luiz Edmundo Marrey Uint e Antonio Carlos Malheiros, e o coronel PM Kenji Honish, diretor de Direitos Humanos da Polícia Militar de São Paulo, os dois últimos também palestrantes. A cerimônia foi presidida pelo presidente da OAB de Cotia, Carlos Alberto Prestes Miramondes e contou com a presença de Antonio Carlos de Camargo, prefeito de Cotia.

EVIDENTE que o caso do SOLDADO NASCIMENTO, assassinado com 18 tiros em frente sua casa em Cotia, em 4 de setembro de 2011, depois de um pedido ao CONDEPE em maio de 2011, para que as garantias que ele tinha direito – como cidadão – fossem respeitadas, é emblemático, porque mostra que policiais não tem direito a nada. 

O SD NASCIMENTO deveria ter sido protegido principalmente porque tinha prestado depoimento formal na delegacia seccional de Osasco, implicando o comandante do 42 Batalhão de Osasco, como chefe de quadrilha de roubo de cargas e GRUPOS DE EXTERMÍNIO.

O inquérito? não se sabe o que os delegados e promotores fizeram com as informações, nem se investigaram o conteúdo. Sabe-se apenas que muito ajudaria a identificar os responsáveis por inumeráveis chacinas que o MP de SP jamais investigou pq não interessa ao sistema.

Sabe-se também que várias outras chacinas continuaram a acontecer e que no CONDEPE, foi nomeado exatamente ESSE indivíduo que responde a processo grave, inclusive o mesmo que falsamente acusou o SOLDADO NASCIMENTO de um crime que ele não cometeu.

Por tudo isso, os membros do CONDEPE precisam, em nome da própria credibilidade, dar sequência à investigação que deve estar empoeirada nas gavetas de seus arquivos, porque investigar morte de policiais não deve ser a “prioridade” porque os bons policiais que arriscam suas vidas diariamente, são jogados na vala comum de gente que mata por “dever de ofício” e recebe respaldo de quem tem “poder de arquivar”.

Os casos que vamos mostrar, infelizmente são mera “amostragem”, porque as forças de (in)segurança estão matando pessoas como forma de conter a criminalidade, com a agravante de que essas forças tem treinamento de ANIQUILAR O INIMIGO, que somos nós. Há quem aplauda, afinal, enquanto estiverem baixando à sepultura apenas corpos de negros e pobres, ou ambos num corpo só, está tudo certo. E as cabeças que pensam? vão apenas criticar os que puxam ou apertam os gatilhos, ou vão procurar soluções para o problema?

CASO ÍTALO

É DE SE QUESTIONAR — DIANTE DO “INTERESSE” MUITO MAIS MIDIÁTICO DO QUE DA DEFESA DE DH, POR PARTE DE ALGUMAS ENTIDADES, O QUE É RECORRENTE TAMBÉM POR PARTE DO SEGMENTO REPRESENTADO PELA IMPRENSA — QUANTO TEMPO FICARÁ VIVO O MENINO QUE SOBREVIVEU NA OCORRÊNCIA ONDE ÍTALO FOI MORTO COM UM TIRO NA CABEÇA?

italo

Era começo da noite de 2 de junho, quando o menino Italo de 10 anos, junto com outro amigo, de 11 anos, foram perseguidos por policiais militares, por estarem dentro de um veículo furtado em um prédio residencial na região do Morumbi. Embora fosse um horário de intensa movimentação de pessoas e veículos, ninguém sabe direito o que aconteceu, mas Italo acabou alvejado e morto por um tiro na cabeça.

italo amigo

O amigo foi apreendido e levado ao 89º Distrito Policial, tendo antes gravado vídeo – não se sabe se espontaneamente ou coagido – questionado por policiais que teriam confirmado tiros disparados pela vítima, segundo as informações da criança sobrevivente. Alguns dias depois, o advogado Ariel de Castro Alves concedeu uma entrevista a Mauro Lopes do site “Jornalistas Livres”, onde antecipou várias conclusões, antes de qualquer processo ou investigação contra os policiais envolvidos na ocorrência.

De fato, essa não é a última vítima de ERROS GRAVES por parte da PM: tem ainda o caso de Brian, baleado e morto em uma feira agropecuária no interior paulista, cf. notícia da Ponte Jornalismo:

Brian Cristian Bueno da Silva, de apenas 22 anos, foi mais uma vítima fatal da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Na noite de quarta-feira (8/06), o rapaz foi morto com um tiro no pescoço quando, acompanhado de amigos, deixava a FAIP (Feira Agropecuária e Industrial), em Ourinhos (distante 374 km da capital de São Paulo).

O CONSELHEIRO DO CONDEPE, LUIZ CARLOS DOS SANTOS, SEM INVESTIGAÇÃO NEM PROCESSO, FEZ JULGAMENTOS PRECIPITADOS E “PEDIU” AFASTAMENTO DA COMANDANTE DA REGIÃO ONDE ACONTECEU O CRIME.

NO VÍDEO DA PONTE.ORG É POSSÍVEL VER NITIDAMENTE QUANDO APARECE UM CLARÃO DENTRO DO CARRO ONDE A VÍTIMA ESTAVA SENTADA NO BANCO DO PASSAGEIRO E A ABORDAGEM ERRADA DO POLICIAL, QUE INTERFERE NA AÇÃO DE OUTRO, QUE JÁ TINHA DADO ORDEM DE PARADA. COM UMA DAS MÃOS ELE SEGURA A ARMA E COM A OUTRA ELE PEGA O PASSAGEIRO NA ALTURA DO PESCOÇO, O QUAL DEVE TER-SE ASSUSTADO COM A VIOLÊNCIA E TENTADO SE LIVRAR DA AGRESSÃO. MAS DAÍ PARA SE CONCLUIR QUE O DISPARO FOI PROPOSITAL, NAQUELE MOMENTO, COM TANTA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS, NO MEIO DE UMA FEIRA PÚBLICA, COM CÂMERAS DE SEGURANÇA INSTALADAS E FUNCIONANDO… HÁ EXAGERO. E O PIOR: PARA INCULPAR ALGUÉM QUE SEQUER ESTAVA NO LOCAL! EM SEGUIDA, SE ARVORA O CONSELHEIRO À ACUSAÇÕES SEM QUALQUER PROVA: APAGAMENTO DE IMAGENS DO CIRCUITO QUE FILMOU A AÇÃO, LAVAGEM DO CARRO ONDE ESTAVA A VÍTIMA ANTES DA PERÍCIA E POR AÍ VAI. É FÁCIL JULGAR. MAS NÃO É SUA FUNÇÃO. O QUE SE QUER MESMO, NEM É AJUDAR NO ESCLARECIMENTO OU NA MELHORIA DA PRESTAÇÃO DE SEGURANÇA, MUITO MENOS DEFENDER DIREITOS HUMANOS. O OBJETIVO É OUTRO E BASTANTE CLARO: VISIBILIDADE.

CONDEPE PEDE REFORMULAÇÃO DO COMANDO DA PM APÓS MORTE DE JOVEM


ÓRGÃO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS SE REUNIU COM DIRETOR DO DEINTER-4.
BRYAN BUENO FOI MORTO EM UMA ABORDAGEM POLICIAL EM OURINHOS (SP)

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana se reuniu com o diretor do Deinter-4, em Bauru (SP), para acompanhar mais de perto as investigações do caso do jovem que foi morto em uma abordagem policial em Ourinhos no último dia 9 de junho. Para o órgão, o comando da Polícia Militar em Ourinhos precisar ser reformulado por causa dos procedimentos adotados pela PM e que teriam atrapalhado o trabalho de investigação.

Comandante tenente-coronel Cenise explica o caso

A Polícia Civil investiga a denúncia de que os policiais teriam tentado alterar as imagens do circuito de segurança que registrou a abordagem policial. Além disso, o carro em que a vítima estava foi lavado antes da perícia e a arma usada pelo policial ainda não foi entregue para análise. Há também um boletim de ocorrência de ameaça registrado pela equipe do Samu que foi parada pelos policiais para fazer o atendimento ao jovem.

Jovem foi baleado pelo policial em Ourinhos (Foto: TV TEM/Reprodução)

O policial chegou a ser preso em flagrante, mas foi liberado e o caso é investigado na Justiça Militar como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A defesa do policial alega que o tiro foi acidental. No entanto, para o delegado João Befa, responsável pelo inquérito, o policial assumiu o risco de matar quando abordou Bryan Bueno, de 22 anos, com a arma em punho. O delegado e o Ministério Público pediram a prisão temporária e preventiva do PM, mas o pedido foi negado pela Justiça Criminal de Ourinhos. O Ministério Público já recorreu da decisão.

“A gente viu que o caso do Bryan é um caso muito emblemático da visão, da forma, de tudo o que ocorreu: a cena do crime, a forma da abordagem, a forma do policial, a forma de todo o contexto, Analisando os vídeos, a gente observou que tem que ter um empenho maior do Condepe nessa região. E o objetivo também é que seja investigado e punido quem dos policiais que foram no dia seguinte (ao crime), que nós já temos a qualificação deles, e que copiaram e deletaram (as imagens da abordagem)”, afirma Luiz Carlos dos Santos, membro do conselho.

Nesta quinta-feira (30), o conselho também vai se encontrar com o Secretário de Segurança Pública para reforçar essa necessidade de restauração do comando de Ourinhos e denunciar a as dificuldades da Polícia Civil nas investigações. “Nós vamos pedir uma restauração do comando, para que o Comando Geral do Estado de São Paulo analise e veja se os oficiais que estão nesse batalhão, eles devem permanecer ou remanejados, porque não é normal o que está acontecendo na cidade de Ourinhos. Estamos tentando reuniões com o comando local para discutir isso, mas o ponto de partida vai ser São Paulo para discutir isso ai, que será a pauta com o secretário de Segurança Pública.

Sobre o caso, a Secretaria de Segurança Pública esclareceu em nota, a Polícia Militar de Ourinhos informou que a arma foi encaminhada para o Tribunal de Justiça Militar. E que a  conduta do policial é investigada por meio de inquérito policial. A Corregedoria da PM destacou ainda que o policial autor do disparo foi preso em flagrante e liberado após audiência de custódia. O inquérito policial militar já foi encaminhado para a Justiça Militar e o policial segue afastado do trabalho externo.

Imagens da abordagem
A produção a TV TEM teve acesso ao vídeo que  mostra a abordagem policial. As imagens foram cedidas pelo Conselho Estadual de Defesa Humana (Condeph) que também apura o caso (veja as imagens acima).

A Polícia Civil só teve acesso às imagens na semana passada. O vídeo do circuito de segurança de um estabelecimento comercial próximo estava em posse da Polícia Militar e só foram enviadas ao delegado após ele enviar um requerimento à Justiça. A gravação que a TV TEM teve acesso começa às 2h30.

O local está movimentado por causa de uma feira de exposições que era realizada na época. Quatro minutos depois, uma ambulância do Samu passa com o giroflex ligado e segue em direção ao recinto onde é realizado o evento, possivelmente para fazer um atendimento. Às 2h36, o policial que fez o disparo contra Bryan aparece subindo a avenida em que os fatos ocorreram.

Um minuto depois, outro policial para o carro onde estava Bryan e quatro amigos. O primeiro policial que subiu a rua reaparece, se aproxima do carro já tirando a arma da cintura e parece fazer gestos de ameaça aos jovens e logo dispara. É tudo muito rápido. Logo em seguida os quatro ocupantes do carro saem do veículo, pelo lado do motorista. Os policiais também se afastam do carro e logo muita gente começa a se aproximar para ver o que acontecido.

Às 2h40, o vídeo mostra que os policiais param a ambulância do Samu que minutos antes tinha passado pelo local. É possível ver que eles pedem o atendimento, um dos PMs chega até abrir a porta da ambulância. As imagens mostram ainda que o jovem teve uma parada cardiorrespiratória, porque os médicos iniciam a massagem cardíaca e durante 12 minutos os médicos tentam reanimar o jovem até que ele é levado para a ambulância. Bryan chegou a ser levado para o hospital, mas já chegou ao local morto.

As imagens foram anexadas ao inquérito que investiga o caso. A Polícia Civil também apura a informação de que policiais tentaram apagar as imagens gravadas pelas câmeras, e ainda teriam ameaçado os socorristas da ambulância. O soldado chegou a ser preso em flagrante, mas depois foi solto para responder aos inquéritos em liberdade.  A Polícia Militar alega que o tiro foi acidental, mas abriu um processo na Corregedoria para apurar a conduta do policial no âmbito administrativo.

“Nós analisamos as imagens no dia mesmo do ocorrido e constatamos que tudo o que os policiais disseram que ocorreu naquele dia e também as testemunhas, vendo as imagens foi possível ver que tinha verdade no que disseram. A Polícia Civil foi acionada assim que os fatos ocorreram e o aviso ao delegado plantonista consta inclusive do BO da PM inicial”, afirma a comandante da PM, Cenize Araújo Calasane.

No entanto, o relatório sobre o caso elaborado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ourinhos aponta que o soldado assumiu o risco de matar o jovem. “O delito, em tese, praticado pelo policial militar (…) é doloso. Se não direto ao mesmo na sua forma eventual, segundo o entendimento destes signatários”, informa trecho do inquérito da DIG.

“Fica claro que o policial militar (…) quando efetuou a abordagem segurando a camisa da vítima Bryan Cristian Bueno da Silva com uma das mãos e apontando a arma de fogo, tipo pistola, com a outra, para o peito do jovem, no mínimo assumiu o risco de produzir o resultado morte ao dispará-la”, continua o documento da Polícia Civil.

Ainda de acordo com o delegado da DIG, a arma usada pelo policial não foi entregue para a perícia. “A arma deveria ter sido submetida a um exame complementar para poder averiguar se ela apresentava alguma falha que poderias acionar o disparo sem o acionamento do gatilho e a polícia não tem a arma para fazer esse exame. Não descartamos a possibilidade de pedir judicialmente a entrega dessa arma”.

E diante de todos esses fatos, que indicam uma ação da PM de atrapalhar as investigações, o delegado afirma que foi avaliada a necessidade da prisão temporária. “O que levou ao pedido de prisão não é apenas as imagens , o que nos levou ao convencimento da necessidade da prisão temporária é o conjunto de tudo que está nos autos e fazem parte das investigações”, completa.

Entenda o caso
Brian morreu baleado durante uma abordagem da Polícia Militar, na madrugada de quinta-feira (9). Segundo informações da Polícia Militar, o carro andava em zigue-zague e um dos meninos teria derrubado alguns cones de sinalização.

Dois policiais pediram para que o carro parasse. Bryan estava no banco da frente, do lado do motorista, e levou o tiro de um dos policiais. “O policial não declara que fez o acionamento desse gatilho. Ele declara um recuo diante desse esboço de reação da vítima. E nesse recuo que ele fez, com esse passo para trás, que ele teria dado esse disparo”, explica a comandante do Batalhão da Policia Militar de Ourinhos, Cenize Araújo Calasane.

O jovem, que morava em Santa Cruz do Rio Pardo, foi atingido no pescoço. Ele foi socorrido pelo Samu, mas chegou já sem vida na Santa Casa.

Marcas do tiros ainda estão no carro (Foto: Reprodução / TV TEM)Marcas do tiros ainda estão no carro (Foto: Reprodução / TV TEM)

Sem reação
Um dos amigos do jovem, que estava no carro, contou que eles não tiveram tempo de sair do carro. “O Bryan estava no banco da frente e ele fez uma brincadeira, colocou a mão para fora do carro e pegou um dos cones. Um dos policiais que estava ali na frente viu e deu sinal de luz para que a gente parasse. Nós paramos certinho, não tivemos nenhuma reação. Aí um dos policiais veio em uma das janelas e outro, que estava mais exaltado, foi na outra janela e ele já veio com a arma apontada, pegou no colarinho da camisa do Bryan e mandou ele sair do carro e nisso atirou. Nós só descemos do carro depois que ele atirou, quando pediram para parar. Não deu nem tempo de fazer nada, não fizemos nada, foi coisa de segundos”, afirma o estudante Wesley Moraes, amigo da vítima.

Ainda segundo o jovem, Bryan não teve nenhuma reação. “Não deu tempo dele fazer nada. Como o policial chegou, pegou no colarinho dele e já atirou e ele já abaixou a cabeça”, completa.

Mãe de Bryan falou sobre a morte dele em reunião em SP (Foto: Imagens cedidas/ Condepe)Mãe de Bryan falou sobre a morte dele em reunião
em SP (Foto: Imagens cedidas/ Condepe)

A mãe do jovem também confirmou a versão dos amigos de Brian em depoimento dado em uma reunião na ouvidoria das polícias em São Paulo. Valdinéia Pontes foi ouvida pelo representante da ouvidoria no dia 14 de junho. Ainda muito abalada, ela pediu justiça. “Para mim foi um assassinato, uma execução, por isso eu quero a ação da promotoria, do júri, para que esse caso seja julgado como um homicídio doloso e não culposo. Porque ele teve a intenção de matar o meu filho”, afirma a mãe.

Ainda de acordo com ela, os amigos contaram que Bryan não teve nenhuma reação e que foi tudo muito rápido. “O policial chegou pelo lado do Bryan e pegou ele pelo colarinho da blusa e com a arma na outra mão, mas os meninos disseram que foi tão rápido que ele (o policial) já chegou e atirou. O tiro passou pelo pescoço do meu filho, perfurou o coração dele e pulmão e atingiu o banco do menino que dirigia o carro, quase atingiu ele também. Ele (Bryan) num teve tempo nem de tirar o cinto, o tiro passou pelo cinto. Ele num teve nenhuma reação”, afirma.

CASO WALDICK

Domingo, 26 de junho teve outro caso de uma criança morta: foi na zona leste, quando um GCM da prefeitura paulista atirou contra um veículo onde estariam dois indivíduos acusados de furto por suposta vítima, os quais fugiram depois de perseguição. Segundo o mesmo site PONTE.ORG, no veículo, estava o menino Waldick, de 11 anos, baleado, que podia ter sido socorrido, mas Jackson, policial aposentado e testemunha dos agentes diz que apenas “preservou o local”. Waldick também morreu.

WALDIK

CASO JULIO CÉSAR

27 de junho – Ainda segundo a Ponte.Org, “O universitário Julio César Alves Espinoza, de 24 anos, foi baleado na nuca por policiais militares na madrugada desta segunda-feira (27/06), na divisa entre São Caetano do Sul e o Jardim Ibitirama, zona leste de São Paulo. Ele estava fugindo da polícia porque não queria ter o carro do pai, um Gol prata, apreendido. O veículo tinha cinco multas por rodízio. O estado de saúde do rapaz é grave. O caso foi registrado no 56º DP (Distrito Policial), na Vila Alpina. Os PMs envolvidos no caso disseram ter achado um revólver calibre 38 (enferrujado) no veículo. A Polícia Civil e Corregedoria da Polícia Militar investigam se a arma foi plantada no carro pelos policiais para forjar um tiroteio.”

28 de junho – faleceu Julio César.

morte universitário

CASO WALACE

DE NOVO É DA PONTE.JORNALISMO A MATÉRIA QUE TRATA DO DESAPARECIMENTO DE WALACE, NAS IMEDIAÇÕES DO BAIRRO DO SACOMÃ.

walace

A PÁGINA DO FACEBOOK, DO SITE PONTE.ORG, NO DIA 1º DE JULHO PUBLICOU:

Estudante sai para comprar coxinha, é espancado, detido pela PM e desaparece


AddThis Sharing Buttons

9K108

Ao procurar a Corregedoria da PM de SP, familiares de jovem receberam como resposta: aguardem dez dias úteis para saber alguma coisa

20160630 Caramante Wallace

A gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não sabe responder onde está o estudante Wallace Araújo Souza, 18 anos. O rapaz é morador da favela de Heliópolis, uma das maiores da cidade de São Paulo e filho de um coletor de lixo.

O jovem foi visto pela última vez no início da noite de sábado (25/06), ao ser agredido por um grupo de policiais e, com vida, ser colocado em um carro da Polícia Militar, na divisa entre os bairros do Ipiranga e do Sacomã (zona sul de São Paulo).

Wallace tinha sequelas de um atropelamento sofrido aos nove anos de idade. No acidente, ele teve afundamento de parte de sua cabeça, que ficou sem parte da caixa craniana.

Ao registrar o desaparecimento de Wallace no Corregedoria da PM, na terça-feira (28/06), familiares do rapaz receberam a seguinte resposta do órgão: “Voltem daqui dez dias para saber no que deu [a investigação]”. Em tempo, um documento da Corregedoria entregue à família de Wallace diz “dez dias úteis”.

Ao lado de dois amigos, um de 14 e outro de 11 anos, o rapaz saiu de casa, na favela Heliópolis, por volta das 18h, para comprar coxinhas.

Um dos amigos de Wallace, identificado nesta reportagem sob o pseudônimo de Jota, afirmou que os dois e o menino de 11 anos caminhavam pelo cruzamento das ruas Silva Bueno e Lima e Silva, no Ipiranga, quando foram surpreendidos por um homem que, armado, estava em um veículo Gol, cinza, acompanhado de uma mulher e uma criança.

Jota conta que o motorista do Gol, com a arma em punho, parou o carro perto do trio de jovens e gritou“perdeu, ladrão!”, o que causou espanto nos garotos, pois os três pensaram que seriam roubados.

O motorista do Gol gritou, logo em seguida, que era policial militar e mandou que os três apresentassem seus documentos. Como apenas Wallace estava sem identificação, ele foi separado dos amigos, que acabaram liberados pelo motorista.

Enquanto se afastavam de Wallace e do motorista, Jota e o menino de 11 anos viram que ele foi conduzido para uma parede, onde passou a ser esmurrado e chutado. Os dois foram testemunhas oculares das agressões contra o amigo.

Imagens das câmeras de segurança instaladas na rua Lima e Silva, onde Wallace foi abordado com seus dois amigos, mostram que, às 18h35min58, Wallace é conduzido contra uma parede.

No vídeo abaixo, acima do número 18 que marca as horas do último sábado (25/06), é possível ver as pernas do jovem e de seu agressor.

ESSE CASO ANUNCIADO COMO “QUASE” A MORTE DA VÍTIMA, FELIZMENTE DEU ERRADO, PORQUE WALACE “APARECEU” NO CENTRO DE SP E A IMPRENSA NÃO VAI PODER CONTABILIZAR “MAIS UMA MORTE”. MAS PARA NÃO PERDER A CHANCE DE DEPRECIAR…

Sem apoio do Estado, família encontra jovem que havia sumido após ser levado em carro da PM


AddThis Sharing Buttons

1.1K17

O estudante Wallace Araújo Souza, 18 anos, levado por policiais militares após sofrer um espancamento, foi confundido com um ladrão que teria atacado a mulher de um PM

20160630 Caramante Wallace

Menos de 24 horas depois de a Ponte Jornalismo revelar o desaparecimento do estudante Wallace Araújo Souza, 18 anos, levado por policiais militares após sofrer um espancamento, na divisa dos bairros do Ipiranga e Sacomã (zona sul de SP), o jovem foi encontrado, sem nenhum tipo de apoio do Estado de São Paulo, nesta sexta-feira (01/07) por parentes, no centro da capital.

Wallace, que é morador da favela de Heliópolis (zona sul de SP) e filho de um coletor de lixo, estava com vários hematomas pelo corpo quando foi encontrado pela mãe, Fernanda Araújo Ferreira. O jovem estava desaparecido desde o início da noite de 25 de junho.

Estudante sai para comprar coxinha, é espancado, detido pela PM e desaparece

Ao ser encontrado, Wallace não conseguiu explicar o que aconteceu na noite daquele sábado quando, ao lado de dois amigos, saiu de casa para comprar coxinha e acabou abordado por um homem que se identificou como policial militar. Ele disse apenas recordar ter sido jogado no porta-malas de um carro.

Os familiares chegaram ao rapaz depois que uma amiga da família viu reportagens sobre seu desaparecimento e se lembrou de tê-lo visto, durante a semana, no centro de São Paulo.

O policial militar, a bordo de um veículo Gol, particular, passou a agredir Wallace depois de confundir o jovem com um ladrão que teria roubado sua mulher, que o acompanhava no carro.

Após agredir Wallace, o PM chamou reforço e outros quatro militares, todos fardados e em um carro e duas motos, foram até o cruzamento das ruas Silva Bueno e Lima e Silva.

As agressões contra o rapaz foram gravadas por câmeras de segurança e testemunhadas pelos dois amigos de Wallace, um de 11 e outro de 14 anos.

Os dois meninos também viram quando Wallace foi colocado no carro da PM e o militar à paisana, que buscava vingança contra o suposto ladrão de sua mulher, foram embora juntos.

Os dois PMs que levaram Wallace no carro da corporação foram detidos na manhã desta sexta-feira (01/07) e disseram à Corregedoria da corporação que resolveram abandonar Wallace depois de ele não ter sido reconhecido como o ladrão que atacou a mulher do militar do veículo Gol.

A Corregedoria já confirmou que o militar que estava no Gol trabalha na região central de São Paulo, mas desconfia da versão de que Wallace foi abandonado perto de Heliópolis, onde vive com o pai, um coletor de lixo. O rastreador do carro da PM mostra que os PMs ficaram algum tempo parado depois do horário da abordagem contra Wallace.

Durante os seis dias em que esteve pelo centro de São Paulo, Wallace conviveu com moradores de rua e dormiu em abrigos. Vítima de atropelamento quando tinha nove anos de idade, o rapaz tem problemas de saúde que, segundo sua mãe, fazem com que ele tenha a mentalidade de uma criança.

É DIGNA DE CREDIBILIDADE ESSA ENTREVISTA DE UM DOS RAPAZES QUE ESTAVAM JUNTO COM WALACE NA NOITE DOS FATOS E O INDUZ A ACUSAR UM POLICIAL MILITAR?

SIM, TANTO QUANTO O VÍDEO FEITO POR PMS COM A CRIANÇA SOBREVIVENTE DA AÇÃO QUE MATOU ÍTALO.

EM QUAIS FONTES SE BASEIAM ACUSAÇÕES TÃO GRAVES?

ASSISTINDO A “ENTREVISTA”, AOS 0,19 MIN É POSSÍVEL OUVIR NITIDAMENTE QUANDO O ENTREVISTADO DIZ: “NÓIS IA ATRAVESSÁ…CHEGOU UM POLICIAL CIVIL, PARÔ NÓIS, JOGÔ NA PAREDE”. SIM, ELE SE REFERE AO HOMEM QUE POSSIVELMENTE DEVA TER DITO NO MOMENTO DA AGRESSÃO, QUE ERA POLICIAL. SÓ. MAS AOS 1,13 MIN, QUANDO O ENTREVISTADO DIZ “AÍ EU NÃO SEI DESSA HISTÓRIA MAIS NÃO, NÉ?” O ENTREVISTADOR EMENDA COM OUTRA PERGUNTA, QUE NA VERDADE, É UMA INDUÇÃO: “…VOCÊS FORAM ABORDADOS POR ESSE RAPAZ QUE ERA UM POLICIAL MILITAR QUE ESTAVA NUM CARRO NORMAL, UM CARRO SEM CARACTERIZAÇÃO DE POLÍCIA, CERTO?” E O ENTREVISTADO DIZ:”CERTO”. NÃO, ESTÁ CERTO. ESTÁ ERRADO, PORQUE INICIALMENTE NÃO FOI ISSO QUE O RAPAZ ENTREVISTADO DISSE. ISSO SE CHAMA INDUÇÃO. E NÃO É PRATICADA PELO BOM JORNALISMO, QUE ALIÁS, É RARO NO BRASIL. E POR QUÊ SE FAZ ISSO? POR VISIBILIDADE.

O QUE IMPORTA, NO FINAL DESSE CASO, É QUE WALACE APARECEU E ESTAVA COM VISÍVEIS SINAIS DE ESPANCAMENTO, QUE CERTAMENTE ESTÃO LIGADOS À ABORDAGEM SOFRIDA POR UMA PESSOA DE QUEM SÓ SE VÊ AS PERNAS DESFERINDO CHUTES NELE. TUDO LEVA A CRER QUE SEJA A MESMA PESSOA QUE MINUTOS DEPOIS, APARECE CONVERSANDO COM PMS DE UMA VIATURA PARADA NO MEIO DA RUA NA CONTRAMÃO DE DIREÇÃO. SE O AGRESSOR É POLICIAL CIVIL OU MILITAR, NÃO SE SABE AINDA, MAS HÁ CORREGEDORIA E OUTROS ÓRGÃOS INSTITUCIONAIS PARA O FAZER RESPONDER PELO CRIME PRATICADO E NÃO SERÁ UM JORNALISTA QUEM O FARÁ, AINDA MAIS COM MANIPULAÇÃO E BAIXEZA. SEMPRE, TUDO POR VISIBILIDADE.

 

AS MORTES NÃO PARAM…

AS MORTES ESTÃO SE TORNANDO UMA ROTINA INTERNALIZADA NA ALMA DE CADA MORADOR DA CAPITAL PAULISTA, PARALISANDO O RACIOCÍNIO DA MAIORIA.

Piorando esse cenário, os sites de notícias, entre outros segmentos que sempre destacam com maior ênfase os comportamentos criminosos de policiais, não são isentos quando se trata de explicar os motivos dessa violência absurda.

Se é evidente que as forças de segurança ultrapassaram faz muito tempo o limite de “tolerância” para erros nas ações práticas, não menos evidente que o noticiário tendencioso em nada ajuda a mudar esse quadro cruel de violência institucional. 

Por quê é tendenciosa a maioria dos profissionais que trabalham com esse tipo de notícia? porque é sempre MUITO MAIS FÁCIL CULPAR O POLICIAL do que ser isento, BUSCANDO AS RAÍZES DO PROBLEMA.  

Respeitar o direito que também o policial tem de se defender, de contar sua versão, de ser processado com todas as garantias que valem para qualquer pessoa, é ato “impensável” para a maioria dos profissionais de imprensa, para os quais policiais não tem direitos.

POR QUÊ NÃO?

Porque é sempre mais fácil julgar. E calar quem fala a verdade.

SIM, claro que existem exceções e estas prestam real serviço à causa dos Direitos Humanos, portanto, merecem respeito. Contudo, a maioria ainda é dos que mentem, manipulam, inventam, tripudiam sobre direitos universais, acomodam situações com fraudes diversas e sobretudo, se valem de outros segmentos, que dizem defender Direitos Humanos, mas ao invés, usufruem dos cargos outorgados pelo Estado e todas as suas benesses, fazendo parte do jogo sujo, CONFUNDIR MAIS DO QUE INFORMAR.

Essa escória tudo faz para incentivar o raciocínio errado de que POLÍCIA E POLICIAIS são a mesma coisa.

E por manipularem sempre, distorcer e mentir, são ainda piores do que os maus policiais que são o alvo do momento e por isso não merecem senão o repúdio de toda a sociedade e a reprimenda legal que a todos se impõe nessas circunstâncias.  

A DEFESA SELETIVA DOS DIREITOS HUMANOS

Ao final daquela entrevista sobre a morte do menino Italo, o advogado e membro do CONDEPE, reprova – com justa razão – as FALHAS:

“…O que as pessoas esperam? Quando ele nasceu, o pai estava preso e a mãe foi presa logo a seguir. Sabe como ele sobreviveu? As moradoras da favela do Piolho que tinham bebê revezavam-se para amamentar Ítalo. Ele era uma criança filha de uma família em crise profunda, criada na rua, que pediu socorro dezenas de vezes e não foi ouvido. Essa criança passou por 20 vezes em Conselhos Tutelares. Os conselhos falharam, os abrigos, os serviços de abordagem social da Prefeitura, a Vara e a Promotoria da Infância e da Juventude… Todos os órgãos da infância e da juventude falharam ao não acolher esta criança que gritava por socorro.”

A dúvida que fica quando acontecem violações de direitos humanos, é a legitimidade de algumas instituições do Estado para defender direitos inalienáveis de quaisquer pessoas, porque são máquinas de manipulação, sempre aparecendo apenas e tão somente para criticar, desconstruir, moer pessoas e o pior: por meio de INFRATORES da lei.

A DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS OU A NECESSIDADE DA VISIBILIDADE?

O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana – CONDEPE, que foi a entidade que nada fez pelo Soldado NASCIMENTO em 2011, nem sequer um ofício pedindo a transferência do PM para outro batalhão, longe do comando de Osasco, sempre se destaca no noticiário sobre mortes de jovens, pobres e chance de defesa. Mas, de efetivo, além das críticas, o que faz esse Conselho?

Ao ouvidor de DH, Luiz Carlos dos Santos, acusador desse policial sem uma única prova, o CONDEPE deu posse como CONSELHEIRO, mesmo sabendo do caso da extorsão de 10 mil reais por meio de sórdida chantagem:

publicado em 07/07/2011 às 06h46: atualizado em: 07/07/2011 às 10h17

Ouvidor dos Direitos Humanos é preso
por suspeita de extorsão em Cotia

Ele é acusado de cobrar R$ 10 mil para um guarda metropolitano acusado de abuso sexual

Guardas Civis Metropolitanos de Cotia, na Grande São Paulo, prenderam no início da noite desta quarta-feira (6) um ouvidor dos Direitos Humanos, acusado de extorquir um agente da Guarda está sendo investigado por violência sexual contra uma menor de idade.

O ouvidor dos Direitos Humanos procurou o agente da Guarda e cobrou R$ 10 mil para que uma suposta matéria feita pela TV Record sobre o caso não fosse ao ar. O agente ofereceu R$ 3.000, mas armou um flagrante no dia da entrega do dinheiro.

Agentes da Guarda Civil Metropolitana filmaram a entrega do suborno as conversas sobre a suposta matéria. Juntamente com a Policia Civil, os guardas prenderam o ouvir, sob a acusação de extorsão. A ocorrência está sendo registrada na Delegacia de Cotia.

O PROCESSO CONTRA O “OUVIDOR DE DIREITOS HUMANOS” E “CONSELHEIRO” DO CONDEPE, SE ARRASTA FAZ 5 ANOS. TINHA JULGAMENTO DE 1ª INSTÂNCIA MARCADO PARA AGOSTO, MAS POR CONTA DE UMA TESTEMUNHA QUE SE MUDOU DE COTIA PARA SÃO BERNARDO, ACABOU NOVAMENTE ADIADO. 

TALVEZ AGORA, COM LUIZ CARLOS PRESO NOVAMENTE E AGORA COMPROVADAMENTE ENVOLVIDO EM CRIMES AINDA MAIS GRAVES, O PROCESSO APRESENTE ALGUMA NOVIDADE DIGNA DE NOTA, COMO A RESPONSABILIZAÇÃO DA CHANTAGEM, QUE TUDO LEVA A CRER, OCORREU CONTRA O GUARDA CIVIL.

ESSE É UM CASO TÍPICO DE DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS, APLICADOS A QUEM TEM AMIGOS INFLUENTES (E LUIZ CARLOS TEM DESDE DESEMBARGADORES ATÉ OFICIAIS DE COMANDO DA PM, SEM FALAR NOS DEFENSORES PÚBLICOS, PROMOTORES DE JUSTIÇA E OUTRAS AUTORIDADES E, CLARO, JORNALISTAS) E UMA ENORME CLAQUE DE DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS QUE NÃO DEFENDEM DIREITOS HUMANOS PARA TODOS.

A CENSURA QUE TANTO É CRITICADA, É A MESMA QUE ANDA DE MÃOS DADAS COM A FALTA DE ISENÇÃO DE ALGUNS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO

A blogueira havia lançado uma opinião na Ponte.Org, que foi CENSURADA.
 
Isso mesmo: quando o direito à legítima expressão do pensamento de alguém “não convém” àquela plataforma, ele é suprimido.
 
A PONTE.ORG sofre na sua própria plataforma eletrônica a mesma censura que aplicou à Blogueira

Página curtida · 21 h próximo a São Paulo, SP, Brasil · 

O YouTube acusou a Ponte Jornalismo de “violar as diretrizes da comunidade” ao publicar vídeo que denuncia o comportamento de um homem que criticou nordestinos e atacou jovens com uma faca. Alguém ajuda a explicar ao Google o conceito de jornalismo?
E o YOUTUBE ainda avisa que segundo as Regras da Comunidade, a plataforma não é um espaço para comportamento predatório e que leva isso muito a sério!
 
Perfeito. Entenderam ou preciso desenhar?
 
Comportamento predatório e discurso de ódio equivale a colocar TODOS OS POLICIAIS MILITARES no mesmo balaio onde estão cada “BILÃO” de cada batalhão, conforme até mesmo a jornalista Tatiana Merlino registrou em seu trabalho irrepreensivel, em 2012, na Revista Caros Amigos, Edição 186/setembro.
 
Repito: TODOS OS POLICIAIS MILITARES.
 
Assim como há diferenças notórias entre médicos, engenheiros, advogados, promotores, delegados, juízes e todos os demais profissionais, também há DIFERENÇAS ENTRE POLICIAIS.
 
Claro que incomoda, no atual estado da sociedade, oprimida e vitimada pela ação de maus policiais, sobretudo os policiais militares, com maior visibilidade na imprensa, a defesa dos direitos de que eles também são titulares.
 
Sim! policiais também são titulares de direitos humanos, por mais incrível que isso possa parecer.
 
Agora vamos analisar como esse direito é desrespeitado.
NAQUELA PUBLICAÇÃO, o Blog registrou:

NOTICIAR FATOS QUE ENVOLVEM POLICIAIS, DE MODO GERAL, É BEM DIFÍCIL, ORA PORQUE OS ENVOLVIDOS TEM RAZÃO, ORA PORQUE NÃO TEM E ORA PORQUE SEQUER ESTÃO AINDA ENTRE NÓS.

E CADA PESSOA TEM UMA OPINIÃO, MUITAS VEZES, DEFORMADA POR UMA IMPRENSA QUE, SEM INDEPENDÊNCIA, ESCREVE O QUE MAIS “AGRADA” AO LEITOR, OUTROS VEZES, PORQUE É “TENDENCIOSA”, SE ESQUECE DA NOTÍCIA E PUBLICA O QUE CONVÉM. 


RARAMENTE ENCONTRAMOS PESSOAS/ORGANIZAÇÕES QUE PUBLICAM A VERDADE.

A CENSURA E A MENTIRA, JUNTAS COM A HIPOCRISIA


A NOTÍCIA PUBLICADA NA PLATAFORMA “PONTE.ORG” QUE PRETENDE APRESENTAR JORNALISMO INDEPENDENTE, FALA DE FATOS QUE AINDA PRECISAM SER EXPLICADOS NA MORTE DE DOIS PICHADORES QUE ENTRARAM EM UM PRÉDIO NA MOÓCA HÁ POUCO MAIS DE UM MÊS E ACABARAM BALEADOS POR PMS, VINDO AMBOS A FALECER:
http://ponte.org/7-fatos-dificeis-de-explicar-na-morte-de-2-pichadores/

NOS COMENTÁRIOS DA NOTÍCIA, UM INDIVÍDUO QUE SE IDENTIFICA COMO:

 “LUIZ CARLOS DOS SANTOS  

CONSELHEIRO DO CONDEPE”

 
FAZ O SEGUINTE COMENTÁRIO, SEGUIDO POR “ALAN” QUE REBATE:
 

 

    1. LUIZ CARLOS DOS SANTOS01/09/14 em 18:41
      Olha, este fato é um dos absurdos que acontecem em SP, e a sociedade até tenta buscar explicações. O extremo é quando eles não vem a publico e declara e pelo menos sejam humanos.
      Parabéns pela matéria.
      LUIZ CARLOS DOS SANTOS – CONSELHEIRO DO CONDEPE.
      • Alan13/09/14 em 18:30
        Absurdo é vc entrar em uma residência alheia … Deixar várias famílias apavorada clamando para policia chegar o socorre-las … Ou pichador virou profissão ???

 

  1. APÓS UM COMENTÁRIO DO BLOG SOBRE O COMENTARISTA E SUPOSTO DEFENSOR DE DIREITOS HUMANOS, A PLATAFORMA APAGOU A MANIFESTAÇÃO.
ISSO É INDEPENDÊNCIA? 
 
COM CENSURA?
 
E COM DESONESTIDADE?
SIM, PORQUE A PARTIR DO APAGAMENTO DO COMENTÁRIO FEITO, A PLATAFORMA “PONTE.ORG” PASSOU A BLOQUEAR NOVOS COMENTÁRIOS DO MESMO ENDEREÇO ELETRÔNICO, QUERENDO ASSIM IMPEDIR QUE AS PESSOAS QUE LEEM SUAS PUBLICAÇÕES POSSAM OPINAR.
 
ENTÃO TÁ COMBINADO: MANIPULAÇÃO FEITA E PROVADA A MENTIRA!
SÓ QUE O BLOG NÃO ADMITE CENSURA, POR ISSO VAI RESPONDER COM A VERDADE!
 

 

 
 
O COMENTÁRIO APAGADO, ERA APENAS PARA ESCLARECER QUE FOI ESSE MESMO “CONSELHEIRO” DO CONDEPE, FOI O ACUSADOR COVARDE DO SOLDADO NASCIMENTO, DO 42ºBPM-OSASCO, QUE PROPORCIONOU AO TEN CEL PM HENRIQUE DIAS, INSTAURAR PAD PARA DEMITIR O SUBORDINADO PORQUE TERIA “SUMIDO” COM UMA “VÍTIMA” QUE FOI PRESA EM FLAGRANTE.
 
Na verdade, RILDO MARQUES DE OLIVEIRA, conselheiro do Movimento de Direitos Humanos, estava no CONDEPE em 30 de maio de 2011, quando esta Blogueira, na defesa do soldado NASCIMENTO, pediu a intercessão legal do Conselho, para o fim de apurar as perseguições do Cel HD contra seu subordinado, motivadas por aquela ocorrência de Embu das Artes, em dezembro de 2006.


Não fez nada, embora tivesse tempo de redigir e assinar ao menos um ofício ao Secretário da Segurança Pública, Fernando Grela Vieira, para que o soldado fosse transferido de quartel, enquanto durassem as investigações do seu relato grave.

Como resultado o soldado foi assassinado, logo após terminada a 1ª providência de esclarecimento dos fatos.
 
Por quê RILDO MARQUES DE OLIVEIRA e o presidente do CONDEPE, na época IVAN AKSELRUD SEIXAS silenciaram?
 
Para não ficarem em desacordo com o protocolo do CONDEPE, que deu muito mais valor à palavra de um autointitulado “Ouvidor de Direitos Humanos” de Cotia, LUIZ CARLOS DOS SANTOS, o mesmo que comenta na notícia da Ponte.Org e se torna alvo dos comentários desta blogueira, O SITE DE JORNALISMO SUPOSTAMENTE INDEPENDENTE, apagou os comentários por CENSURA.
 
Agora a Ponte.Org prova do próprio veneno. O Youtube, nem vamos entrar no mérito se certo ou errado porque nem mesmo conhecemos o vídeo polêmico, aplica à plataforma de jornalismo supostamente independente, uma penalidade severa, de seis meses de suspensão para o envio de vídeos.
 
Censura não é bom em forma alguma, nem tempo algum.
 

O CONDEPE NÃO ZELOU PELOS DIREITOS DO SOLDADO NASCIMENTO PORQUE ERA UM POLICIAL INFORMADO; SABIA TAMBÉM DE OUTRA OCORRÊNCIA QUE NÃO FOI INVESTIGADA CONFORME MANDOU A CORREGEDORIA, NO 36ºBPM, NO EMBU DAS ARTES. O SOLDADO NASCIMENTO SABIA QUE EM UMA DESSAS OCORRÊNCIAS QUE ENVOLVEM GROSSA CORRUPÇÃO, ESTAVA UM OFICIAL SUBORDINADO AO CORONEL HD.

 
O SOLDADO NASCIMENTO SABIA MUITO BEM O QUE ACONTECE QUANDO UMA ACUSAÇÃO FALSA VEM SOBRE OS OMBROS DE UM POLICIAL HONESTO, QUE SE RECUSA A PARTICIPAR DE ESQUEMAS CRIMINOSOS.
 
TODOS NÓS SABEMOS QUE É MUITO MAIS DO QUE A CONSTANTE HUMILHAÇÃO PORQUE O PM PREFERE O BICO, SOFRIDO E MUITAS VEZES ONDE ARRISCA A VIDA, DO QUE SE MISTURAR COM BANDIDOS QUE VESTEM FARDA.
 
A CORREGEDORIA, SABEMOS TAMBÉM, NÃO AGE, EXCETO SE FOR PARA LIVRAR A PELE DOS QUE DEVEM EXPLICAÇÕES, VIOLAM DIREITOS E COMETEM CRIMES, MAS SÃO PROTEGIDOS DOS COMANDANTES, PORQUE SERVEM PARA FAZER TODOS OS SERVIÇOS CONSIDERADOS PESADOS. E SUJOS, DE SANGUE.
 
POR ISSO, O SOLDADO NASCIMENTO FOI PROCURAR O CONSELHO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA, O CONDEPE/SP ONDE FALOU PESSOALMENTE COM O ADVOGADO RILDO MARQUES DE OLIVEIRA, QUE PEDIU PARA QUE SEU RELATO FOSSE FEITO FORMALMENTE E DEU INCLUSIVE PROTOCOLO DE RECEBIMENTO: 30 DE MAIO DE 2011.
 
ERA PREVISÍVEL QUE O POLICIAL PODERIA VIR A SER MORTO, POR EMBOSCADA ARMADA A PARTIR DO SEU PRÓPRIO QUARTEL, MAS PARA ELE, O CONDEPE DURANTE QUASE TRÊS MESES, NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA.
 
 
 
DESDE A MORTE DO SD NASCIMENTO, pouco ou nada se fez, mas podia ter sido feito muito, inclusive em termos de esclarecimento de várias chacinas, sobretudo nessa região entre Osasco e Cotia. No interregno estão: Taboão da Serra. Embu das Artes, Carapicuiba, Jandira, Itapevi e Barueri, municípios de alto índice de violência na região oeste da Grande SP.
O CONSELHEIRO DO CONDEPE, Luiz Carlos dos Santos e sua ONG, o Conselho Ouvidor de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo (CODH) tem ampla proteção, apoio e simpatia de diversos atores do cenário de Direitos Humanos em São Paulo e Brasília.
 
Após a morte de NASCIMENTO:
A PARTIR DE ENTÃO O CONDEPE EXPLOROU BASTANTE O EPISÓDIO, INCLUSIVE SOLTANDO NOTAS NA IMPRENSA, SEM JAMAIS CUMPRIR OS PROTOCOLOS DE SEGURANÇA QUE VIERAM DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, MESES DEPOIS, PORQUE CONSIDERA QUE A MORTE DO SOLDADO NASCIMENTO NÃO MERECE ABSOLUTAMENTE NENHUMA ATENÇÃO, ASSIM COMO INDIGNA DE ATENÇÃO É A FAMÍLIA E A ADVOGADA DO POLICIAL.
Em São Paulo, o GAECO/MP arquivou a apuração, depois de oficiar à Promotoria de Cotia, que mantém o caso da morte de NASCIMENTO em processo do Tribunal do Júri, acreditem: SOB SIGILO!
O protocolado do GAECO só foi reaberto a pedido da Blogueira, que contou com ofício do Senado Federal, assinado por Eduardo Matarazzo Suplicy, MESMO ASSIM, SOB FORTE DOSE DE AZEDUME DE PROMOTORES QUE A RECEBERAM COMO SE FOSSE AUTORA DO CRIME. Descobriu-se que o caso teve ofício encaminhado à mesma promotora de justiça de Cotia, que apesar de ter incumbência de adotar providências sérias, nada fez, exceto na época, TER DENUNCIADO O POLICIAL POR FALSO TESTEMUNHO, DO QUAL – FELIZMENTE – ELE FOI ABSOLVIDO AINDA VIVO.
Ou seja: o MP faz o que bem entende, se e quando lhe convém.
O TEMPO, porém, Senhor da Razão, ainda quando o soldado NASCIMENTO estava vivo, mostrou quem era o “OUVIDOR” Luiz Carlos dos Santos, conforme o Blog registrou.
 
Ouvidor dos Direitos Humanos preso
Ouvidor dos Direitos Humanos preso 
 
 

Video mostra dinheiro que seria recebido por Luiz Carlos, !Ouvidor! de DH e Conselheiro do CONDEPE

O delegado Hernani Proença fez um breve comentário sobre o caso: “Ele será indiciado por extorsão e pode pegar de 4 a 10 anos de prisão. O crime é inafiançável e ele ficará preso”.Um vídeo feito pela GCM, ao qual o cotiatododia teve acesso, mostra o momento em que Luiz Carlos era ouvido pela polícia civil e uma quantia em dinheiro, inclusive cerca de 120 reais xerocados em papel sulfite.
A ocorrência foi atendida pela equipe 03 da ROMU, comandada pelo Chefe Gonçalves.
A Polícia não permitiu que a reportagem ouvisse Luiz Carlos, mas em seu depoimento, ele negou as acusações e disse ser vítima de uma armação.
28/02/2014 Mandado Juntado
19/02/2014 Mandado Devolvido Cumprido Negativo 
CERTIDÃO – MANDADO CUMPRIDO NEGATIVO CERTIFICO eu, Oficial de Justiça, que em cumprimento ao mandado nº 152.2013/029885-8 dirigi-me ao endereço: * , e aí sendo * , deixei de citar o réu, haja vista, ter sido informada por sua avó; sra. Maria Balbina, que o mesmo mudou-se para Osasco, S/P e, desconhece seu endereço. Estando portanto, em lugar incerto e não sabido, devolvo-o para os devidos fins. O referido é verdade e dou fé. Cotia, 19 de fevereiro de 2014.

COMO EXPLICAR QUE SENDO “CONSELHEIRO DO CONDEPE” O ACUSADO LUIZ CARLOS DOS SANTOSTINHA CONHECIMENTO DO PROCESSO EM FEVEREIRO DE 2014, NEM ERA LOCALIZADO EM QUALQUER DE SEUS ENDEREÇOS, DEPOIS DE TER SIDO PRESO EM JULHO DE  2011, É UM MISTÉRIO… MAS SE FOSSE POLICIAL, ERA REQUISITADO E JÁ TERIA SIDO PROCESSADO, JULGADO E POSSIVELMENTE CONDENADO.

ENDEREÇO PARA INTIMAÇÃO DE LUIZ CARLOS DOS SANTOS NÃO FALTA, BASTANDO ACESSO À PLATAFORMA DA SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DEFESA DA CIDADANIA:

http://www.justica.sp.gov.br/portal/site/SJDC/menuitem.aa05a90c598382467135b6d1390f8ca0/?vgnextoid=aac975b289270410VgnVCM10000093f0c80aRCRD&vgnextfmt=default

PARA QUE QUALQUER AUTORIDADE POSSA LOCALIZAR O CONSELHEIRO LUIZ CARLOS DOS SANTOS, BASTA OFICIAR PARA A SECRETARIA DA JUSTIÇA E DEFESA DA CIDADANIA – SALA DA CIDADANIA – CONDEPE.

E POR QUÊ? PORQUE O ACUSADO FOI EMPOSSADO OFICIALMENTE DENTRO DE INSTALAÇÕES PÚBLICAS, DE UM ÓRGÃO PÚBLICO QUE É O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, PARTE DE UM GOVERNO DE ESTADO DA FEDERAÇÃO, QUE É O ESTADO DE SÃO PAULO:

http://dp-sp.jusbrasil.com.br/noticias/120508336/defensoria-publica-geral-participa-de-posse-de-novos-conselheiros-do-condepe

 
Defensoria Pública-Geral participa de posse de novos Conselheiros do CONDEPE
Publicado por Defensoria Pública de São Paulo – 5 meses atrás

O Defensor Público-Geral, Rafael Valle Vernaschi, participou na tarde desta segunda-feira (26/5) da cerimônia de posse dos novos integrantes do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CONDEPE). A solenidade ocorreu na sede do Ministério Público estadual.
O CONDEPE é um órgão vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, formado por representantes de instituições públicas e da sociedade civil. Sua finalidade é investigar eventuais violações de direitos humanos no Estado. Também cabe ao CONDEPE a formulação de lista tríplice para o cargo de Ouvidor-Geral da Defensoria Pública, que é submetida ao Conselho Superior da Defensoria.
Foram empossados como titulares representantes da sociedade civil: Rildo Marques de Oliveira (Ação dos Cristãos para Abolição da Tortura – ACAT Brasil), Leonardo Penafiel Pinho (Associação Brasileira de Saúde Mental -ABRASME), Maria Nazareth Cupertino (Associação Rede Rua), Antonio Dantas (Associação Eremim), Renê Ivo Gonçalves (Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos) e José Albano Felipe Vieira (Associação de Volta para Casa).
Os suplentes são: Luiz Carlos dos Santos (Conselho Ouvidor de Direitos Humanos e Cidadania), Vicente Eduardo Gómez Roig (Comissão Justiça e Paz), Vilma Amaro (Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo), Cheila Maria Subenko Ollala (Centro de Defesa dos Direitos Humanos do Sapopemba “Pablo Gonzalez Olalla”) e Joel de Oliveira Araújo (Centro de Direitos Humanos da Baixada Santista “Irmã Maria Dolores”)
 
 
LUIZ CARLOS DOS SANTOS, “CONSELHEIRO DO CONDEPE” SE EXIBE, COM TODA A POMPA DA PROXIMIDADE COM O PODER, AO LADO DE AUTORIDADES, VELHAS CONHECIDAS DA SEARA DOS DIREITOS HUMANOS, QUE, APESAR DISSO, NUNCA SE LEVANTARAM NA DEFESA DE UM POLICIAL. 
 
 
Confere-se isto no seu perfil público na rede social FACEBOOK:
 
O Espaço Desembargador Malheiros de Cotia, e o presidente do CODH deseja a todos amigos um feliz 2015
 
 
 
Luiz Carlos Dos Santos – Hoje o almoço no Embu das Artes aconteceu nosso almoço de rotina com os amigos que completa mais de 10anos sempre no mesmo luga. obrigado 
 
LUIZ CARLOS DOS SANTOS, “OUVIDOR DE DIREITOS HUMANOS DE COTIA”, EXIBE TODA A SUA ATIVIDADE, PRINCIPALMENTE LIGADA AO CARGO DE CONSELHEIRO DO CONDEPE NO FACEBOOK.
INFORMAÇÃO CERCEADA
O POLICIAL-ALVO DAS MENTIRAS DESSE INDIVÍDUO, O SOLDADO NASCIMENTO, NÃO SE PODE ENCONTRAR PORQUE ESTÁ MORTO. 
Informação encarcerada ou direito humano à informação? o que você espera da imprensa e seus profissionais?
Sandra Paulino